quarta-feira, 1 de novembro de 2017

🆂ó 🅼🅰🅸🅽🅷🅰 🆅ê

Era madrugada, ainda, quando fui acordado pelo chato “hello moto” do celular, que estava em baixo do travesseiro. Ainda escuro, muito sonolento, faço um esforço ocular para ver quem me ligava àquela hora. Pensei que fosse notícia ruim, mas era Painho, que mora em Tocantins. “Feliz aniversário, meu filho. Saiba que te amo muito e torço por você”, disse ele muito animoso. “Fico feliz por lembrar, Painho...”, respondi.

Conversamos por alguns minutos e acabei não dormindo mais, apesar de ter vontade. Ao terminar a ligação me ajoelhei, orei a Deus agradecendo especialmente pela vida e fui me arrumar para ir à faculdade.

O dia não foi como eu esperava. Logo cedo, um monte de pendências para resolver. À tarde, o mundo desabava, enquanto mensagens de felicitações chegavam continuamente. Fiquei angustiado com este 1° de novembro, que teve gosto de amargo e doce ao mesmo tempo.

Chorei até soluçar pela primeira vez, desde os 14 anos de idade. [É que fico pensando no porquê de tanta coisa ao mesmo tempo. Dói demais!] Ninguém viu..., ainda bem. Não sou de desabafar com ninguém. Nem mesmo com minha Mãe, mas ela sente. É Mãe. Às vezes acho que ela é sobrenatural. É como se o cordão umbilical ainda tivesse conectado. Mesmo que eu esconda ao máximo, ela percebe. Sabe quando estou sofrendo, quando estou feliz e quando estou com fome.

Escondo o meu sofrer de todo mundo. Desde pequeno evito que as pessoas sofram junto comigo. Já basto eu. Não choro, passo a dor sozinho. Sorrio e faço os outros sorrirem, mas, às vezes, por dentro, estou só a tempestade. Hoje foi assim. 

TCC pra entregar, processo de CNH quase vencendo, muita correria no trabalho e um turbilhão de dificuldades que só Mainha sabe.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Não é o funk o responsável por indivíduos ‘mau caráter’


IMAGEM: REPRODUÇÃO RECORD TV

Por: Worlem Kenedy

O crime não é o funk e sim o uso do ritmo para fazer apologia ao crime e movimentar a indústria de entorpecentes. Um dos problemas está na utilização de jovens e pessoas sem instrução, com uma realidade social inferiorizada como massa de manobra. O problema é de desigualdade social, desestrutura educacional, cultural e, sobretudo, do nosso governo, que sempre fecha os olhos para as comunidades marginalizadas.

Nos últimos dias tenho visto polêmicos comentários e matérias de jornais sobre a SUGESTÃO 17/2017 que propõe a criminalização do Funk como crime de saúde pública, à criança, aos adolescentes e à família.

Sinceramente, quando vi isto me deu vontade de mandar o Senador Marcelo Alonso (que fez a proposta) ir procurar o que fazer. Porque..., pera aí! Se uma cambada de servos da indústria cultural começa a compor e produzir uns forrós ou sertanejos com apologia ao uso de drogas e ao crime, tratando a mulher como objeto de satisfação sexual, quem deveria ser punido? O que fez a música nojenta ou todos os outros que gostam de forró e sertanejo?

Achei até bom essa polêmica. Ela traz a tona uma discussão maravilhosa que vai ajudar a combater o preconceito e estereótipos que oprimem o ritmo. O funk ainda é visto como “o ritmo dos favelados, pretos, criminosos”. Infelizmente ainda é relacionado à promiscuidade, porque essa é a realidade da maioria das letras. Muitos viveram ou vivem em comunidades onde é normal uma menor ter relação com 10 homens em um tal de “trenzinho do sexo”, no meio do baile funk; onde é normal usar drogas desde adolescente; onde ter arma é símbolo de poder; onde cometer crime é uma forma de protestar contra o estado e a desigualdade social; onde ser traficante é profissão.
A maioria das composições também reforça a objetificação da mulher, tirando-a da posição de sujeito, com sentimentos e valores, apresentando-a e reduzindo-a a um objeto de satisfação sexual.


Ao meu ver, se o País cumprisse as leis que já temos este problema nem seria pauta para um texto como este que estou fazendo:

  • Art. 278 do código penal: Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime. Elogiar, exaltar, enaltecer criminoso ou vantagens do ato ilícito pode incidir de 3 a 6 meses de detenção ou multa, porque constitui incentivo indireto a pratica de crime.
  • Art. 218 do código penal: Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem: pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
  • Art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente: corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: pena de 1 (um) a 4 (quatro) anos de reclusão.



Sei que muita gente vai dizer: "Ah, isto é um problema de caráter. Quem quer ser criminoso, assim será. Quem quer ser 'alguém na vida' é só estudar e trabalhar. Essa geração mimimi que diz que a culpa é da sociedade”.

Mas, quando partimos do pressuposto de que agimos de acordo com aquilo que aprendemos desde que nascemos, não dá pra julgar uma jovem que engravidou lá no meio do baile funk e não sabe sequer quem é o pai da criança. É claro que existem exceções. Tem gente que os pais dão uma educação de tirar o chapéu, estudou em boas escolas, teve boas condições financeiras e mesmo assim preferiu ser vagabundo, ou bunda.

Basta a gente questionar quais são as possibilidades de que um jovem, doutrinado pelo crime, nade contra a correnteza e consiga mudar sua realidade cultural, social, educacional, profissional e econômica. 

Wilhelm Reich, o pai da psicologia, dizia que o caráter se forma com a necessidade do indivíduo de se proteger do meio externo. O caráter é um espelho daquilo vivido na infância. A experiência de vida seria um determinante na formação do caráter, onde os comportamentos seriam correspondentes à realidade e ao contexto social em que o indivíduo estiver inserido.

É como disse o Repórter Record em uma edição especial sobre o tema. "O funk carrega na essência a voz de um povo. Um movimento que saiu das favelas para atrair gente de todas as classes sociais. Mas um fenômeno que não consegue se desvencilhar da criminalidade", narra.

Não é o funk o responsável por indivíduos ‘mau caráter’. A cultura do crime é quem dissemina maldade, torna as pessoas sem escrúpulo, sem decência, sem pudor, sem sensibilidade humana.  



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Tenho uma sensação de que basta converter-se evangélico para que o crime seja perdoado

Um discurso ascendente e acalorado. A impressão de que, após cometer um crime bárbaro e ir para a cadeia, é só se declarar convertido que o erro tem um "perdão social" é tema de vários embates entre opiniões divididas nas redes sociais.

A adesão de condenados às religiões parece ter se tornado estratégia moral para amenizar a imagem macabra dos atos que lhe foram imputados. De ontem para hoje, como pólvora lançada às labaredas, vi a repercussão de que o serial killer Tiago Henrique, condenado a mais de 630 anos de prisão, lançaria seu livro “Tiago Rocha: Um pouco da história por trás de um serial killer”. A notícia foi dada pelo perfil do Facebook do padre Luiz Augusto, que acompanha a elaboração da obra de Tiago.

Ao rodapé da “nota de esclarecimento” do religioso, uma chuva de comentários ácidos, comum neste tipo de publicação. “Perdão padre, mas não acredito no arrependimento deste crápula. Sim, devemos perdoar. Mas será que ele realmente merece? Não seria só promoção? não sei, mas acho que não poderia tá escrevendo livro algum. Deveria mostrar seu arrependimento de outra forma não com promoção”, refuta a usuária Aparecida Rodrigues da Silva.

Logo em baixo, num outro comentário em nome de Anderson Kleiton, um questionamento moral: “A família das vítimas? As pessoas que estão sofrendo? Thiago causou tanto estrago... Sei que é seu trabalho reeducar... Mas este foi o pior de todos...Ninguém quer ler um livro de um assassino...Não quero ver nada deste mostro”, abomina.

Já Ida Rosa, outra usuária, ataca: “Absurdo isso! Dar Ibope pra um desgraçado desse que causou tanta dor e sofrimento às famílias!...Quem se alia a um desgraçado infeliz desse é tão miserável como ele! Não sei pq esse infeliz ainda tá vivo! Pena de morte pra ele seria pouco!”.

A nota dada pelo padre Luiz Augusto aparece com uma frase em destaque. “O Deus que consola os familiares das vítimas, é o mesmo que perdoa e não desiste da salvação de todos nós pecadores”. A repercussão foi instantaneamente dada por jornais como O Popular, Diário de Goiás, G1 e Metrópole.

O posicionamento do padre tem embasamento bíblico e é o exigido pela religião que representa. Talvez em textos como o de 1Pedro 3: 18, onde diz que o Cristo sofreu pelos injustos ou na ideia central de perdão pregada nas missas e cultos, embasados em parábolas como “O Filho Pródigo” e “Ovelha Perdida”.

O problema é que muitos criminosos recorrem a esta cobertura religiosa para reduzir o desconforto social causado pela crueldade de suas barbaridades. Isto causa uma enorme impressão de que, após cometer um crime bárbaro e ir para a cadeia, é só se declarar convertido que o erro tem um "perdão social".

Tenho quatro exemplos clássicos:

1° - Suzane Von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian foram condenados, em 2006, pela morte dos pais, o engenheiro Manfred e a psiquiatra Marísia, em 2002. Hoje detenta do semiaberto, tem direito a cinco saídas temporárias no ano: Dia das Mães, Páscoa, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal e Ano Novo. Casou-se, converteu-se pastora, trabalha na cadeia e ainda teve a chance de se ingressar numa faculdade em Tremembé-SP, depois de ser aprovada no FIES (Financiamento Estudantil, do Governo Federal). Ganhou espaço em um programa inteirinho apresentado por Gugu Liberato, mantendo sempre o argumento de ser “vítima de si mesma”, que alcançou o perdão em detrimento do arrependimento. Não é mais a vilã. É agora uma “boa moça”.

2° - Tiago Henrique Gomes da rocha, o serial killer de Goiânia, matou mais de 30 jovens em 2014. Até o momento, depois de 27 júris populares, a pena já chega a 630 anos de prisão. Ele também se “converteu” e lançará, em breve, um livro sobre o seu arrependimento. Francisco Carvalho, o pai de Arlete dos santos, de apenas 16 anos, morta por Tiago com um tiro no peito, lamentou em entrevista ao G1 Goiás. “Para mim, não vai trazer benefício nenhum, só mais tristeza. Não aceito, não. Para mim, é tocar na minha ferida a cada dia”, reprova.

3° - Guilherme de Pádua matou a atriz Daniella Perez a tesouradas, em 1992. A pena de 19 anos foi reduzida para apenas seis. 20 anos depois de sua primeira condenação em 1997, casou-se após ter se convertido pastor evangélico.
“Deus até pode te perdoar porque ele é Pai. Mas conseguir o perdão do povo...aí meu caro, tá difícil”, comentou a leitora Rosi Melo na notícia sobre o casamento de Guilherme, publicada no site do jornal Metrópoles.

4° - Já o Goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza foi condenado a mais de 22 anos de prisão por assassinato e ocultação do corpo da modelo Eliza Samudio, sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Anderson Duarte é o nome do pastor responsável pela conversão de bruno, na penitenciária Nelson Hungria, em Minas Gerais. Em março deste ano, após ser solto, Bruno foi contratado pelo time da Boa Esporte. Mas em abril, após um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o goleiro voltou para a cadeia. Ele ainda espera progredir para o regime semiaberto e retomar de vez a carreira.

Se fosse dar mais exemplos desgastaria as cartilagens dos meus dedos digitando e o texto ficaria ainda mais gigante do que já tá. Quis citarar pelo menos alguns. Todos se casando, saindo da cadeia a passeio, vivendo como se nada tivesse acontecido, enquanto os familiares das vítimas de sonhos interrompidos convivem com a dor. Fico pensando em como deve ter sido o Dia das Mães para estes.

Mais uma vez repito: A impressão que dá é a de que, APÓS COMETER UM CRIME bárbaro e ir para a cadeia, É SÓ SE DECLARAR CONVERTIDO que o erro tem um "perdão social". 

Comentários na íntegra: 


Beco de Goiânia é um museu colorido

Você provavelmente já ouviu falar esse nome: Beco da Codorna. Talvez não imaginasse que este local é palco para atrações e grandes histórias

Localizado entre a Avenida Tocantins e a Rua nove, na Avenida Anhanguera bem no Centro de Goiânia, o Beco da Codorna costuma reunir pessoas para tirar fotografias alternativas e grandes atrações.

O local servia como abrigo de moradores e casa para usuários de drogas e prostituição. Mas com o incentivo à cultura, a revitalização começou recentemente, em 2015. Tudo se iniciou a partir do projeto da Associação dos Grafiteiros de Goiânia (A.G.G.).

O Beco tem sido um dos melhores lugares para quem quer tirar fotos alegres e alternativas. “O grafite torna as fotografias mais bonitas, mais atraentes. Sem contar que o espaço faz a gente ficar mais à vontade”, relata a modelo profissional Madagda Rayares. Lá hoje, pessoas podem fazer compras na loja “Upoint”, jogar fliperama, ou até mesmo se deliciar com cervejas artesanais vendidas no bar.

Os fiéis frequentadores do local costumam ir a todas as atividades que acontecem por lá. São haves, eventos culturais e campeonatos.“Sempre venho em eventos aqui. Já vim em Sound System (evento com DJs de diversos lugares), e também em duas haves que aconteceu”, afirma o frequentador do local Gabriel Macedo.

Se você já pensou em "ganhar asas", no Beco tudo é possível. O artista de Minas Gerais Dequete desenhou grandes asas coloridas, possibilitando a interação com a imagem e a imaginação do público. Não é atoa que sua arte é uma das mais populares do local.

Ninguém nunca imaginaria que o Beco da Codorna seria o local ideal para um casamento. Foi isso que aconteceu. Priscila Miranda e Guilherme Carneiro realizaram o sonho de se casar em lugar um tanto quanto inusitado. As artes expostas no local, fizeram com que o casório fosse uma linda cerimônia à céu aberto. Este casal alternativo terá com certeza belas histórias para contar de seu casamento para seus filhos.

Caso você esteja pelo Centro de Goiânia, dê uma passadinha no Beco. Será uma experiência incrível.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Não é que somos viciados no Whats


Hoje e em outras ocasiões em que o aplicativo Whatsapp saiu do ar, percebi muitas publicações fazendo menção à dependência em que nos encontramos em relação às redes sociais. Aparentemente, nenhuma incoerência. Aparentemente!

Esse sentido de dependência como um pecado é o mesmo que demonizou a chegada de avanços científicos como a vacina, que causou grande repulsa por parte da sociedade daquela época.

No contexto da tecnologia telefônica, com o avanço da internet, o uso exagerado dos smartphones é chamado de NOMOFOBIA, uma doença que causa vício e dependência de ficar conectado/pavor de ficar desconectado. 

Eu diria que este termo faria sentido, não fosse o cenário que contemplei hoje, quando os usuários do Whatsapp começaram a publicar frases de desespero na timeline do Facebook quando percebiam que não conseguia utilizar o aplicativo de mensagens. "É só o meu Whatsapp que não tá funcionando?", estampava a principal frase das que eram ditas. "Os viciados piram!", brincava um outro usuário.

Se Nomofobia é o fato de ter incômodo de ficar desconectados, seríamos todos nomofóbicos? Prefiro atribuir esta doença a quem realmente está viciado e deixa de comer, dormir e trabalhar por conta da navegação. Não seria conveniente aplicar a todos só por sermos dependentes. 

O videogame é um belíssimo exemplo. Quem joga sabe que, além do rival virtual, ele também precisa enfrentar o preconceito dos que dizem que jogo é coisa de atoa, de vagabundo. Isso contraria o fato de, na maioria das vezes, o jogo ser apenas parte do lazer de alguém e não meramente um vício.

Acho que seria arriscado dizer isso [que somos viciados], pois a dependência em que nos  encontramos em relação às redes já é quase a mesma que temos dos carros, energia e gás, por exemplo. São utilidades essenciais ao nosso dia a dia e até para trabalhar, como é o meu caso, que gerencio o Face, Twitter e o Instagram de empresas. 

Não é que somos viciados no Whats. Temos que lembrar que estamos na era digital, onde não nos comunicamos mais pelos orelhões da Oi, como bem me lembro que acontecia há pouco mais de dez anos. O cartãozinho de 40 unidades custava valiosos quatro reais e nos permitia falar por cerca de
15 ou 20 minutinhos.



Portanto, se não tirar o seu sono, o seu jantar e o seu trabalhar, use e abuse das redes. 

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Bicicletas compartilhadas são nova opção para quem visa economia e estilo de vida saudável

Apesar de disponível somente nos setores mais centralizados, ideia começa a ganhar adeptos

A prefeitura de Goiânia, em parceria com a Unimed, criou o ‘Gyn de Bike’, onde bicicletas compartilhadas são oferecidas para o aluguel. Para utilizar é preciso baixar o aplicativo disponível para Android e IOS e cadastrar e-mail, telefone e cartão de crédito. São quatro tipos de locação com preços variados: diária (R$4), semanal (R$ 8), semestral (R$ 35) e anual (R$ 70).

Ao todo são 15 estações na capital com dez bikes disponíveis em cada uma. Paranaíba, Bandeirantes, Praça Universitária, Praça Cívica, Buritis, Praça Tamandaré, Lago das Rosas, Unimed, Praça do Sol, Bouganville, Marista, Areião, Ricardo Paranhos, Vaca Brava, e T-63 são as opções de local.

“Com certeza é positivo para a população, porque você cria uma estratégia de mobilidade urbana e automaticamente geramos a prática de atividades físicas”, explica João Carlos Cavalcante, nutricionista.

Quem alugar a bicicleta pode utilizá-la no prazo de 24h. Ao fim do tempo é preciso devolver à estação para não receber uma multa que é descontada automaticamente através do cartão de crédito cadastrado.

O contrato prevê a construção de outras 45 novas estações, para que pessoas de bairros mais descentralizados também façam a utilização. “Apesar de estar somente nos setores mais centralizados, é uma ótima ideia e que busca ajudar a população. Em minha opinião, tem que levar o projeto também para a periferia”, diz a estudante de jornalismo Thais Marques.

A intenção é incentivar o uso das bicicletas para diminuir os congestionamentos da capital e estimular a pratica de atividades para o corpo.

Quer dar uma volta? Estes são os endereços:

1. Paranaíba: Canteiro central da Avenida Goiás, próximo ao Mercado Aberto da Paranaíba, esquina com a Avenida Paranaíba

2. Bandeirante: Canteiro central da Avenida Goiás, em frente ao Monumento Bandeirante, esquina com a Avenida Anhanguera

3. Praça Universitária: Estacionamento no anel interno da Praça Universitária, próximo ao Museu da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - esquina com a Avenida Universitária

4. Praça Cívica: Em frente ao Museu de Arte de Goiânia, esquina com a Avenida Universitária

5. Buritis: Alameda Buritis, em frente ao Bosque dos Buritis, esquina com a Rua Gercina Borges

6. Praça Tamandaré: Rua 07, oposto ao Banco Bradesco, esquina com a Avenida Assis Chateaubriand

7. Lago das Rosas: Avenida Assis Chateaubriand, no canteiro central, oposto ao Posto Ipiranga, esquina com a Rua T-07

8. Unimed: Rua T-07, na Praça Gilson Alves de Souza, esquina com a Rua T-01

9. Praça do Sol: Rua R-09, na Praça do Sol, oposto ao Cartório Índio Artiaga, esquina com a Rua João de Abreu

10. Bougainville: Rua 09, em frente ao Shopping Bougainville, esquina com a Rua 36

11. Marista: Rua 15, oposto ao Centro de Diagnóstico em Radiologia, esquina com a Rua T-55

12. Areião: Avenida Americano do Brasil, em frente ao Parque Areião, esquina com a Rua 135

13. Ricardo Paranhos: Canteiro central da Alameda Ricardo Paranhos, oposto ao Restaurante Paim Grill, esquina com a Rua 1128

14. Vaca Brava: Parque Vaca Brava, na Avenida T-03, oposto à Galeria Pátio do Lago, esquina com a Avenida T-10

15. T-63: Rotatória da S-01, embaixo do Viaduto João Alves de Queiroz, próximo ao Posto Ale, esquina com a T-63

quinta-feira, 23 de março de 2017

Encurralado


Vontade de voltar pra roça, depois destas tragédias acontecendo na Câmara, Senado e Supremo. Portanto, não há muito o que fazer: 

Opção n° 1 - ROÇA: teria leite sem soda, carne sem papelão, grãos sem agrotóxicos, mas teria que capinar, roçar, plantar e colher. 

Opção n° 2 - METRÓPOLE: tenho faculdade, trabalho, tecnologias, porém tenho também 2 enfrentar o transito, assaltado uma vez por semana, esperar 30 dias na fila do posto hospitalar, despesas em um custo altíssimo e comer uma comida cheia de conservantes, agrotóxicos, corantes, soda, pelo de rato, perna de barata e até papelão, que é o de menos (se comparado com os citados).

Qual é o mais difícil? Sobreviver no campo ou aqui na metrópole? 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Dormir 8 horas por dia não é só uma necessidade, se tornou um sonho

21% dos adultos repousam menos de seis horas por dia, aponta estudo da Associação Mundial de Medicina do Sono
45% da população mundial é afetada por distúrbios de sono

Trabalhar, estudar, assistir tevê e navegar pela internet estão entre as principais atividades que constituem parte de nossa rotina e até tomam o espaço destinado ao descanso. Que devemos dormir cerca de oito horas ao dia todo mundo já sabe, mas conseguir alcançar esta meta parece cada vez mais difícil, pois quanto mais o tempo passa, agregamos mais afazeres às 24 horas.

Dados divulgados pela Associação Mundial de Medicina do Sono (World Association of Sleep Medicine) apontam que 45% da população mundial é afetada por distúrbios de sono e 21% dos adultos dormem menos de seis horas por dia.

Não dormir na quantidade e qualidade requerida causa grande impacto no bem-estar e saúde. Pessoas que dormem mal são mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, diabetes, cancro, Alzheimer e até doenças psiquiátricas.

Para AMMS, deixar de dormir as oito horas recomendadas pode também “afetar o raciocínio, a concentração e a memorização da pessoa, que está mais suscetível a cometer lapsos como esquecimentos ou distrações, ou a sofrer acidentes de viação. Irritabilidade e mudanças de humor bruscas são também observáveis em pessoas que dormem mal”, alerta a publicação feita pela Associação, que também ressalta a importância da organização em relação a atividades e horários.


Com o intuito de alertar a população sobre a necessidade do descanso, a AMMS criou o Dia Internacional do Sono, a ser lembrado todo 17 de março. Segundo o site oficial da instituição, cerca de 75 países comemoram a data em todo o mundo, celebrando o sono e combatendo os problemas existentes na sociedade relacionados com a privação do repouso. O tema de campanha em 2017 é “Durma profundamente, nutra a vida”.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Não consegue segurar o xixi? Pode ser incontinência urinária

Problema é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens e não escolhe idade, podendo ocorrer até em jovens e crianças

Você já deve ter passado por alguma situação em que precisava ir ao banheiro para urinar, mas não havia nenhum por perto ou a circunstância não lhe permitia dar uma aliviada. E, mesmo muito apertado, conseguiu segurar a barra até encontrar viabilidade. Agora imagine não conseguir segurar o xixi nestas ocasiões e em muitas outras.

Esta é a realidade de quem possui Incontinência Urinária, um problema que se caracteriza pela perca involuntária de urina. A doença pode ser caracterizada como de esforço, urgência, mista e paradoxal. É mais comum em mulheres do que em homens, devido a problemas decorrentes da gravidez, do parto e de disfunções hormonais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), “muitos homens e mulheres sofrem de incontinência urinária. Não se sabe ao certo quantos, porque muitas pessoas não contam a ninguém sobre seus sintomas por se sentirem envergonhadas ou ainda por acharem que nada pode ser feito para tratar o problema. Por isso, elas sofrem em silêncio”.

A doença pode afetar também aspectos emocionais, psicológicos e a vida das pessoas em sociedade. “Muitos que nessa condição têm medo de fazer suas atividades diárias normais para evitar expor o seu problema. Eles não podem ficar muito longe de um banheiro e evitam aglomerações de pessoas. Portanto, a incontinência urinária impede que as pessoas aproveitem a vida”, explica a SBU.

Se você acha que pode ter incontinência urinária, procure um urologista e faça uma consulta. A maioria dos casos tem solução, que pode ser simples. 

quarta-feira, 8 de março de 2017

Você já imaginou como é ser mulher?

Se a sua resposta for sim, provavelmente não vai ser difícil imaginar o que uma mulher sofre na convivência com uma sociedade ainda preconceituosa e machista


Talvez pareça estranho ouvir que, num passado não tão distante, uma mulher não podia sequer decidir por si própria. Votar era apenas papel dos homens. Não podia trabalhar “fora de casa” e nem construir carreira profissional. Também não tomava decisões importantes acerca da economia, negócios e política. Os bens não eram sob registro de seu nome. No carro, o seu lugar era sempre o banco do passageiro.


O papel secundário também era previamente definido: em casa, cuidando dos filhos, preparando as refeições, servindo aos prazeres sexuais do marido, a quem era também intitulado como o “seu dono”. Era ele quem ditava a ela o que podia ou não fazer, aonde podia ou não ir e até mesmo que roupa vestir.

Era final do século XIX, início do século XX, quando movimentos que reivindicavam maior espaço para as mulheres começaram a tomar grandes proporções e a alçar resultados. Foi a partir destas manifestações por melhores condições de trabalho feminino que surgiu o Dia Internacional da Mulher, um dia para comemorar conquistas. 

E, não querendo ser redundante, mas para comemorar conquistas não seria preciso primeiro conquistar?

Infelizmente, à mulher ainda são empregados rótulos de frágil e delicada.
Não é atoa que quando pegamos um táxi e a motorista é uma mulher, já nos sentimos desconfortáveis. Quando vemos a mulher na diretoria de uma empresa ou mesmo desempenhando profissões masculinizadas tentamos rejeitar a ideia, por entendermos que ali não seria o seu lugar proposto e pré-definido.

Um dos maiores problemas é que o machismo é replicado, compartilhado e reafirmado culturalmente com ampla e assustadora facilidade. E uma destas formas de perpetuação são as piadinhas, ditas até pelas próprias mulheres.
De acordo com nossa constituição, à mulher devem ser garantidos os mesmos direitos que ao homem. 

Este preconceito não pode ser tratado como se fosse apenas um comportamento normal. É preciso empoderar nossas mulheres, garantir um salário mais justo e menos desigual, deixar com que ela mesma escolha o lugar onde se sinta melhor.
Empoderar é deixa-la decidir por assuntos que envolvam sua vida, seu corpo, sua carreira profissional, seu lar.

Apesar das grandes conquistas, precisamos de mais política, menos preconceito e maiores esforços para garantir a igualdade de gênero e ampla autonomia feminina para liderar, decidir, ser influente e INDEPENDENTE.

A discriminação de gênero precisa acabar. Afinal, “toda Mulher tem o seu lugar, definido por ela mesma”.

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