21% dos
adultos repousam menos de seis horas por dia, aponta estudo da Associação
Mundial de Medicina do Sono
45% da população mundial é afetada por distúrbios de sono |
Trabalhar, estudar, assistir tevê
e navegar pela internet estão entre as principais atividades que constituem parte
de nossa rotina e até tomam o espaço destinado ao descanso. Que devemos dormir
cerca de oito horas ao dia todo mundo já sabe, mas conseguir alcançar esta meta
parece cada vez mais difícil, pois quanto mais o tempo passa, agregamos mais afazeres
às 24 horas.
Dados divulgados
pela Associação Mundial de Medicina do Sono (World Association of Sleep Medicine) apontam que 45% da população
mundial é afetada por distúrbios de sono e 21% dos adultos dormem menos de seis
horas por dia.
Não dormir na quantidade e qualidade requerida
causa grande impacto no bem-estar e saúde. Pessoas que dormem mal são mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão,
diabetes, cancro, Alzheimer e até doenças psiquiátricas.
Para AMMS, deixar de dormir as oito horas
recomendadas pode também “afetar o raciocínio, a concentração e a memorização
da pessoa, que está mais suscetível a cometer lapsos como esquecimentos ou
distrações, ou a sofrer acidentes de viação. Irritabilidade e mudanças de humor
bruscas são também observáveis em pessoas que dormem mal”, alerta a publicação
feita pela Associação, que também ressalta a importância da organização em relação a atividades e horários.
Com o intuito de alertar a população sobre a
necessidade do descanso, a AMMS criou o Dia Internacional do Sono, a ser lembrado
todo 17 de março. Segundo o site oficial da instituição, cerca de 75 países
comemoram a data em todo o mundo, celebrando o sono e combatendo os problemas existentes
na sociedade relacionados com a privação do repouso. O tema de campanha em 2017
é “Durma profundamente, nutra a vida”.
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