Problema é duas vezes mais comum em mulheres do que em
homens e não escolhe idade, podendo ocorrer até em jovens e crianças
Você já deve ter passado por alguma situação em que precisava
ir ao banheiro para urinar, mas não havia nenhum por perto ou a circunstância
não lhe permitia dar uma aliviada. E, mesmo muito apertado, conseguiu segurar a
barra até encontrar viabilidade. Agora imagine não conseguir segurar o xixi
nestas ocasiões e em muitas outras.
Esta é a realidade de quem possui Incontinência Urinária, um
problema que se caracteriza pela perca involuntária de urina. A doença pode ser
caracterizada como de esforço, urgência, mista e paradoxal. É mais comum em
mulheres do que em homens, devido a problemas decorrentes da gravidez, do parto
e de disfunções hormonais.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), “muitos
homens e mulheres sofrem de incontinência urinária. Não se sabe ao certo
quantos, porque muitas pessoas não contam a ninguém sobre seus sintomas por se
sentirem envergonhadas ou ainda por acharem que nada pode ser feito para tratar
o problema. Por isso, elas sofrem em silêncio”.
A doença pode afetar também aspectos emocionais, psicológicos
e a vida das pessoas em sociedade. “Muitos que nessa condição têm medo de fazer
suas atividades diárias normais para evitar expor o seu problema. Eles não
podem ficar muito longe de um banheiro e evitam aglomerações de pessoas.
Portanto, a incontinência urinária impede que as pessoas aproveitem a vida”, explica a SBU.
Se você acha que pode ter incontinência urinária, procure um
urologista e faça uma consulta. A maioria dos casos tem solução, que pode ser simples.
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