sábado, 21 de novembro de 2015

Desenhando para além da imaginação


Hoje, na minha sala departamental da empresa em que trabalho, sentado em uma cadeira pouco confortável e debruçado sob a mesa onde meus preguiçosos braços se espalhavam, aproveitava o momento de descontração com minha amada ao telefone para ao mesmo tempo desenhar "nada com nada" em um fundo branco de um exame que ali mesmo havia encontrado.
A princípio, nem tinha ideia do que estava produzindo a partir dos iniciais rabiscos que esboçava naquela folha A4. Más com o passar do tempo e o correr da caneta, acabei conseguindo formatar algo de imaginação para concluir meu desenho. Percebi que não era apenas riscos, mas um barquinho.
Sabe o que me veio à cabeça? Uma parte "estrofada" da linda música "Rumo ao Porto Seguro":
"O meu barco vai firme ao porto seguro,
Pois seu rumo está sob as mãos de Jesus.
Navegando nas águas geladas da Terra
Sinto o calor daquEle que a tudo liberta".
Para te dizer a verdade, eu nem sabia que desenhava tão bem assim...(risos)

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Beleza ou Ideologia Dominante?


No texto de hoje, fiz uma associação e comparação da ideologia do que seria um corpo ou um modelo ideal de vida em anúncios da atualidade com os aplicados e expressos no renascentismo.

Sabemos que toda sociedade tem uma classe dominante, isto é, um sistema de crenças e valores que predomina sobre os demais. A classe e o grupo social que dominam o poder político transmitem suas crenças e valores para as demais classes e grupos como se fosse único e o melhor conjunto de ideias possíveis. Mas é claro que sua visão de mundo não é a única e sempre vai se confrontar com outras. 
Se eu bem me recordo, na idade média, a ideologia dominante correspondia aos valores da Igreja Católica, aliada aos reis e à nobreza. Nos últimos séculos, foram dominantes os valores desenvolvidos pelo capitalismo e pela cultura europeia, ainda muito impregnada de preconceitos em relação a sexo, etnia e gênero. 
Muitos estudiosos já afirmaram que a ideologia trata de convencer as pessoas falseando a realidade. A classe e os grupos que detêm o controle político querem conservar esse controle e transmitem seus valores para toda a sociedade, por meio da escola, das igrejas, dos meios de comunicação, de outras instituições e da propaganda.

Observe, por exemplo, a propaganda ao abaixo:
O anúncio dos Bikinis Super Body coloca em evidência uma mulher branca, jovem, dotada de um corpo próximos dos padrões estéticos atuais.
O cenário, sugerido esquematicamente ao fundo, dá ideia de um paraíso tropical: sol, mar, natureza exuberante.
Ao associar estes valores à qualidade do produto, o anúncio traz implícita uma mensagem ideológica: "Mulheres brancas, jovens, de corpo perfeito, que vivem em harmonia com a natureza, consomem este produto".

Como se vê, valoriza-se o ideal de perfeição física e juventude, embora a personagem e o contexto não representam a média das brasileiras nem o dia a dia de uma dona de casa comum, por exemplo. A mulher do anúncio é um esteriótipo , forjado pela cultura atual, e representa um ideal de beleza e vida construído pela ideologia da classe dominante.
Estes valores mudam de época para época. Basta comparar o anúncio com este outro ideal de beleza, da época renascentista, retratado por Barbarelli.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O que você não sabia sobre o Teatro Goiânia

Teatro Goiânia, inaugurado em 12 de junho de 1942, é o mais tradicional espaço cultural de Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás. Integra o conjunto arquitetônico do projeto da cidade. Trata-se do estilo Art decó do arquiteto Jorge Félix. Sua construção teve início em 1940, e foi concluída em 1942.
Além de sua importância histórica, o teatro, na atualidade, é um dos principais espaços de apresentação de dança, teatro e música erudita e popular da cidade, tendo sido declarado Patrimônio Nacional em 2003.

v *Foi um dos primeiros prédios da nova capital.
v *Capacidade para 850 pessoas.
v *localizado na Avenida Anhanguera, região central, no plano original da cidade.

v *Abre de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas, e nos sábados, domingos e feriados para espetáculos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ganhe dinheiro dormindo! (Clique e saiba mais)

Saiba como rachar de ganhar dinheiro sem investir absolutamente nada
                                                                                                                                                       Sátira 
Você já imaginou viver tranquilamente sem absolutamente nenhuma preocupação? Eu já! Na manhã desta quarta-feira 04 de novembro me deparei com este rapaz que tem essa vida que todo mundo sonha em ter. Dormir praticamente o dia todo e acordar somente para ir ao banco depositar a dinheirama capitalizada durante o horário de pico. E enquanto o dinheiro entra no caixa você pode até ficar sonhando em quanto dorme. Não exatamente sonhando, mas planejando com o que gastar este “Faz-me Rir”.
Investimento ZERO
Assim como na cultura dos judeus, resolvi também deixar o melhor para o final. Eu sei que deve estar curioso para saber o quanto terá que investir neste novo negócio. Para sua alegria, a minha ótima notícia é de que você não irá gastar ou investir absolutamente nada. Apenas contribuirá para o Meio Ambiente reciclando um galãozinho que deverá ser cortado no meio. Uma das partes será destinada às notas de papel e outra às moedinhas daqueles que não poderão por motivos financeiros, até mesmo por causa da crise, contribuir com notas mais significativas.
Tendo tudo isso em mãos, é só procurar um local bem movimentado da capital e começar a rachar de ganhar dinheiro.
Ah, não se esqueça do travesseiro macio para recostar a cabeça e dormir.

A partir daí é só sucesso!  

terça-feira, 3 de novembro de 2015

20 anos de gratidão, não apenas de idade!

Neste tão amado 1° de Novembro de 15 gostaria de legar minha gratidão a Deus, à minha família e aos que minha história compõem. Porém, antes abrirei um pequenino espaço para que você possa se interagir com minha formação de caráter. Por isso, peço que leia até a última palavra deste pequeno pedaço da minha história. Eu diria que é apenas 0, 000.000.000.000.000.000.000.0001% de toda a história dos meus 20 anos de WK.
Quem me ver hoje, nas atuais posições sociais em que me encontro, seja ela profissionalmente, economicamente ou até mesmo espiritualmente, nem imagina o que já enfrentei para conseguir chegar até aqui. Apesar de não ser ainda rico ou mesmo tão popular assim as pessoas me vêm como alguém que nunca tenha visto um cabo de enxada, mesmo tendo segurado em um até cerca de meus 16 a 17 anos para ajudar no sustento de minha amada e venerada família. Ou como um rapaz “filhinho de papai” e “netinho da vovó”, como se não tivesse passado pelas severas dificuldades sociais e financeiras a que vivi em praticamente toda a minha infância.
Quem me conheceu desde pequeno, assim como minha família, sabe do quanto tenho conseguido com, primeiramente, a ajuda do Deus em quem sempre confiei, e segundo, com meus esforços e também o apoio da minha Família. O que sou hoje, posso ariscar a afirmar que 1.000% foi cedido por Deus e outros 100% divididos entre a família e minha visível coragem de enfrentar a vida e encarar os desafios.
Fui um guri bem AMIGÁVEL e PONTUAL (características que me personaliza até hoje). Na vasta família, onde se compõem grande parte da população Combinadense e Aurorense – cidadelas pacatas e antigas ao sul do Tocantins – sempre obtive muito respeito. Hora pela dedicação, hora pelos reconhecimentos educacionais. Digo isso não para me promover e sim para percebam que tive uma educação excelentíssima aplicada em casa por meu sábio pai negro e baiano, Rufino Pereira de Jesus, e pela Maranhense de canela fina e pele branca, Orlene Alves Vieira. Acho que já deu para perceber que eles são separados né? Apesar desse indesejado acontecimento que dilacerou a família há uns sete ou dez anos, a família conseguiu permanecer unida onde um sempre dá apoio ao outro. Meu pai, depois de nós, já teve três outras famílias. Nesta terceira acho que deu muito certo. Sua atual esposa estava grávida quando ele a apanhou como companheira, mas ele ainda fez mais 2, mesmo aos 54 anos. Já minha mãe, querida até pela família de meu pai, continua mais próxima de nós.
Me lembro que quando eu era ainda estudante do Ensino Fundamental e Pré-Escola cheguei a carregar meus tão bem cuidados e foleados livros em sacos de açúcar. Quando o chinelo arrebentava suas sofridas correias colocávamos “grampinas/grampos” para que durassem por mais alguns dias. Quando íamos na companhia de nossos pais ao supermercado já sabíamos que não adiantava chorar ou clamar por um caderno didático daqueles com figurinha destacáveis com personagens timbrados que chamavam a atenção de qualquer criança. No máximo, um de dez matérias que não possuía, nem mesmo, uma cartelinha das mais simples ou ao menos folhas destacáveis. Era uma tristeza! Para nós, e também para os nossos pais. É importante também ressaltar que nunca passei fome, mas nem sempre comi aquilo que minha boca, enxaguada por tão “desejórias” salivas, almejava comer.  
Apesar desta aparente simples infância, existia um lado maravilhoso que não posso reclamar. Foi uma infância incrível e cheia de alegres brincadeiras como: Soltar Raia, Pique-esconde, Pique-pega, Polícia-Ladrão, Boca de Forno, Índios Nativos, entre outras encantadoras e saldáveis brincadeiras.
De todas estas necessidades pude tirar uma moral para minha história. Consigo perceber que se não tivesse passado por tudo isso, não saberia aplicar o devido valor a qual aplico hoje em cada passo dado, cada espaço conquistado ou mesmo nas chances e oportunidades que me aparecem cotidianamente. Não agiria com tamanha responsabilidade a que tenho hoje ao me deparar com divergentes situações da vida. Não conseguiria entender que para alcançarmos os nossos objetivos, temos que muitas das vezes, abaixar a cabeça para alguns e levantarmos ela no futuro com o dobro de força. Talvez nem mesmo compreenderia tamanha carência que temos de humildade.

 A cada passo que dou tento agradecer a Deus e aos que me sustêm diretamente ou indiretamente. Hoje, olhando para traz, entendo que Deus me deu tudo na quantia certa ou até despojada e que meus pais não me deram tudo que eu quis, mas me deram tudo aquilo que eu precisava. 

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