Radialista na 730 AM, Vinícios Tôndolo é Jornalista e atua em Goiânia. Nesta entrevista (amadora) ele fala sobre o Jornalismo como o "retrato da realidade". Acompanhe!
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Superlua? Só em 2034
Foto: Reprodução/O Popular |
Para
a astronomia o fenômeno chama-se ‘Superlua’, mas para eu e um montante de
brasileiros é ‘luona’ mesmo. Ela ocorre quando a Lua Cheia está em apenas 10%
de seu ponto mais próximo da terra, no perigeu (percurso de sua órbita).
Tinha
acabado de acordar na manhã da segunda-feira (14). Na faculdade não ouve aula e
decidi ficar na cama por mais alguns minutos. E para não perder o costume,
peguei meu celular e comecei a visualizar as mensagens recebidas, seguido por
meu rito querido de me atualizar com as manchetes do dia.
Não
foi preciso muito esforço. Logo apareceu uma notificação do G1, site de
notícias da Globo, me oferecendo uma lista prontinha com as principais notícias
do dia. E adivinha qual era a primeira, em destaque? “Maior Superlua em quase
70 anos vai iluminar o céu nesta segunda”, dizia o título da matéria. Me
espantei. Nem ouvi sequer alguém falar sobre este evento e ele nem estava
incluso em minha agenda de compromissos temáticos.
Comecei
a ler a notícia para ficar por dentro das informações em destaque. Até me
empolguei, mas me lembrei de outras desilusões que já tive com as notícias da
NASA, que sempre me fazem acreditar que vou conseguir ver, assistir ou
comtemplar algum evento extraordinário do espaço, neste céu azul. Não fosse
minha paixão desde pequeno por astros e suas exuberantes apresentações isso
tudo não aconteceria.
Há
alguns meses atrás – para ser mais específico, em agosto – também tinha ficado
feliz com a notícia de que poderia assistir à chuva de meteoros Perseidas, com
mais de 80 meteoros riscando o céu e ainda, como bônus extra, uma possibilidade
de esse número aumentar para 200, causando um efeito conhecido como “outburst. Recordo-me
que fui até para o interior, para me afastar da iluminação excessiva da cidade
grande. Inesquecível, porque não vi nada!
Não
houve nada mais desmotivador ou que me causasse mais raiva do que a notícia
publicada no dia seguinte ao do evento de que para ver a chuva especial era
necessário usar um telescópio ou estar de algum observatório. Agora, me
pergunte se eu tenho dinheiro para ir a um observatório ou um binóculo sequer
em casa. Arrasador!
Desta
vez tinha prometido que não iria cair mais na piadinha da NASA. Terminei de
apurar as informações, me certifiquei de que não precisaria de nenhum binóculo
ou ir a um observatório e depois nem consegui dormir mais. Durante a tarde, fui
para o trabalho. Lá abri outros sites para certificar-me de que não estava
caindo em nenhum golpe utópico e, daí sim, comecei a me empolgar. Cada site dava uma dica diferente.
Diferentemente
da chuva de meteoros, eu não teria que me deslocar para um lugar de pouca
iluminação. A lua apareceria muito grande, em maior proporção desde 1948. A
promessa era de que ela seria 14% maior e 30% mais luminosa do que a lua cheia
em seu apogeu. “Ao anoitecer, ela poderá ser vista no mundo inteiro”, afirmava
um jornal on-line.
Fiquei
muito feliz, ainda mais que o evento só ocorreria outra vez em 25 de novembro
de 2034 e, caso eu a perdesse, só em 2052. A recomendação dos especialistas era
que, para ver o fenômeno, seria melhor no início da noite, de cima de uma
árvore, casas e, se possível, prédios.
No
horário indicado, mais ou menos às 19h20m, eu até subi nos mais altos andares
do prédio onde trabalho para apreciar a Superlua. Ao olhar da janela, na
direção para onde deveria estar a lua, a decepção me tomou. Nuvens e mais
nuvens, muito escuras. Não havia nada!
Fiquei
por mais alguns minutos na esperança de que ela estivesse atrasada, mas não.
Ela não estava atrasada. Voltei para a minha sala e a Superlua não passara de
fotos pesquisadas por curiosidade no Google Imagens. Mais tarde, tornei entrar
nos sites de notícia. Novamente li uma daquelas matérias desmotivadoras que
também me causam pavor. “A Superlua chegou ao brasil, mas só alguns conseguem
ver”, dizia a veja.
Talvez
eu tenha que esperar até 2034, se ainda estiver vivo e com a mesma paixão. Paulatinamente,
vou aprendendo que nem sempre é possível apreciar uma boa dança de meteoros ou
mesmo a uma exibição da lua bafejante e resplandecente.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Nota de agradecimento às homenagens
Hoje, Terça-feira, 01 de Novembro de 2016 pude apreciar o melhor do carinho entre amigos, próximos e também de muito distante. Carinhos que foram expressados das mais diversas formas possíveis. Ligações interestaduais, mensagens internacionais, nacionais, festinha surpresa na faculdade, abraços pelos corredores do Hospital onde sou Assessor e em minha sala de trabalho. Pessoas que aceitaram o convite do coração para que me lisonjeasse com tais atitudes.
Obedecendo minha fama de carismático, tenho um bilhão de amigos. Parece e é exagero, mas por onde passo conquisto muitas AMIZADES VERDADEIRA, sinceras. E são estas mesmo que eu quero agradecer imensamente pelo carinho e atenção dispensada, em homenagem ao meu dia. Sou feliz em poder contar com cada um nesta trajetória toda. Desde os que conheci na infância, até os que encontrei recentemente. Todos são ESSENCIAIS.
É importante eu ressaltar que não há possibilidades de se pensar que eu seria quem sou sem o apoio de vocês. Não imaginam o quanto FAZEM A DIFERENÇA ou o que se constrói com cada PALAVRA AMIGA, cada gesto de apoio em meus projetos e meus trabalhos. Nossa luta não para por aqui, ela continua ainda mais intensa. Preciso de todos, todos vocês, sempre. Meu SINGELO OBRIGADO.
Um abraço!
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