quarta-feira, 1 de novembro de 2017

🆂ó 🅼🅰🅸🅽🅷🅰 🆅ê

Era madrugada, ainda, quando fui acordado pelo chato “hello moto” do celular, que estava em baixo do travesseiro. Ainda escuro, muito sonolento, faço um esforço ocular para ver quem me ligava àquela hora. Pensei que fosse notícia ruim, mas era Painho, que mora em Tocantins. “Feliz aniversário, meu filho. Saiba que te amo muito e torço por você”, disse ele muito animoso. “Fico feliz por lembrar, Painho...”, respondi.

Conversamos por alguns minutos e acabei não dormindo mais, apesar de ter vontade. Ao terminar a ligação me ajoelhei, orei a Deus agradecendo especialmente pela vida e fui me arrumar para ir à faculdade.

O dia não foi como eu esperava. Logo cedo, um monte de pendências para resolver. À tarde, o mundo desabava, enquanto mensagens de felicitações chegavam continuamente. Fiquei angustiado com este 1° de novembro, que teve gosto de amargo e doce ao mesmo tempo.

Chorei até soluçar pela primeira vez, desde os 14 anos de idade. [É que fico pensando no porquê de tanta coisa ao mesmo tempo. Dói demais!] Ninguém viu..., ainda bem. Não sou de desabafar com ninguém. Nem mesmo com minha Mãe, mas ela sente. É Mãe. Às vezes acho que ela é sobrenatural. É como se o cordão umbilical ainda tivesse conectado. Mesmo que eu esconda ao máximo, ela percebe. Sabe quando estou sofrendo, quando estou feliz e quando estou com fome.

Escondo o meu sofrer de todo mundo. Desde pequeno evito que as pessoas sofram junto comigo. Já basto eu. Não choro, passo a dor sozinho. Sorrio e faço os outros sorrirem, mas, às vezes, por dentro, estou só a tempestade. Hoje foi assim. 

TCC pra entregar, processo de CNH quase vencendo, muita correria no trabalho e um turbilhão de dificuldades que só Mainha sabe.

Últimas postagens

Entre em contato comigo

Nome

E-mail *

Mensagem *