domingo, 2 de outubro de 2016

Os ausentes nunca têm razão: Votar é necessário, mas que seja consciente

 VOTAR

Talvez nem todos saibam o real significado deste ato. Afinal, política tem se tornado algo sem interesse da participação social. Segundo o dicionário Aurélio, votar é “um parecer ou manifestação da opinião individual a respeito de alguma pessoa ou de alguma coisa que queremos ou que não queremos que seja eleita ou posta em vigor.”
Na política, é o ato de decidir e delegar a alguém uma responsabilidade de representação da maioria.
Norberto Babbio, em sua obra “Dicionário de Política”, diz que “O Bem comum é, ao mesmo tempo, o princípio edificador da sociedade humana e o fim para o qual ela deve se orientar do ponto de vista natural e temporal. O Bem comum busca a felicidade natural, sendo portanto o valor político por excelência, sempre, porém, subordinado à moral. O Bem comum se distingue do bem individual e do bem público”.
Não há como reclamar de um sistema corrupto e execrável, se somos seus verdadeiros principiantes (negociáveis e aceitadores de tal desvario), instrumentos pela qual empregamos o político desonesto e de pensamento, egoísta, individualista e, sobretudo, particular. Este, não pode ser eleito; não pensa ele no bem comum.
Uma vaga de emprego, consulta médica, cesta básica, sacos de cimento ou vários outros benefícios oferecidos, não podem ser determinantes em nosso voto, o diamante da cidadania.
Votar não é e nunca foi brincadeira. Talvez seja pelo voto errado de muitos, que estamos no colapso social-brasileiro que vivemos no atual momento. Vender o voto, é destruir a democracia; autorizar a corrupção; é dar continuidade à pobreza e à baixa qualidade de vida.
Embora alguns tentem se eximir da responsabilidade de escolha do representante, seja por revolta ou manifestação de descrença de uma sociedade melhor, sabemos que de nada adianta e isso só corrobora para a piora das situações e do sistema. Não votar, votar nulo, em branco, ou, votar no primeiro do “santinho” que acabamos de achar no chão, é colocar em risco o futuro de nossa sociedade; É abrir as portas para eleger o corrupto; é submeter-se a qualquer que, sem competência, forma mais um braço de desvios de dinheiro público. E depois, como reclamar? Existia uma frase costumeira de antigamente que dizia: “Os ausentes nunca têm razão”.
Nossa sociedade precisa de mais envolvimento com a política, com a cidadania. É necessário deixar o pensamento de que “política é coisa suja”. Sujos, são alguns “representantes” mau escolhidos que eu e você as vezes colocamos para, não só falar por nós, mas também administrar nossos impostos, decidindo em que serão realmente aplicados estes recursos. “Talvez”...saúde, educação, saneamento básico, segurança e economia, são responsabilidades muito sérias para serem depositadas e administradas por indivíduos sem o mínimo de conhecimento social, veracidade e, acima de tudo, honestidade.
Não nos esqueçamos que votar, é inegociável; é o principal instrumento de cidadania e democracia; é um bem valiosíssimo que conquistamos com muita bravura e dificuldade.
Às vezes, reclamamos que não exercemos poder e nem temos voz ou autoridade para tomar decisões. E é aí que estamos enganados! Pois o meu e o seu poder está exatamente no voto.

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